domingo, 6 de março de 2011

Tempos idos ...


Há muito, muito tempo, na primeira vez que vi esta fotografia, fiquei logo maravilhado. Além de ter sido uma descoberta, é a única fotografia que tenho dos meus tempos da escola primária. Aliás, para já só ainda a tenho em formato digital, mas espero conseguir retocá-la, revelá-la, emoldurá-la e pendurá-la com muito carinho.

Quem me disse que a tinha foi o Paulo, e salvo erro, fomos de propósito a casa dele para a ver. Depois de lha solicitar por imensas vezes, a sua irmã Lucinda amável e graciosamente teve a boa vontade de ma enviar, ao que lhe agradeci e continuarei a agradecer eternamente.

Por esta altura, já era aluno da D. Camila, com quem fiz a 3ª e 4ª classe, pelo que a fotografia deverá ter 35 ou 36 anos. Contudo, atrever-me-ia a arriscar que terá sido na 4ª classe, pois foi ai que encontrei um colega da foto que teria reprovado esse ano.

É óbvio que ainda me lembro de muitos dos colegas da escola dessas classes, mas não consigo identificá-los a todos na foto. Além da falta de memória, também a qualidade da fotografia não permite tal. Ainda assim, vou atrever-me a dizer o nome de alguma rapaziada. Então:

- fila da direita: Constantino; eu; Mário; Raul; o loiro será um filho do Artur "Calão" e o alto lá no fundo, talvez o Bernardo;

- fila do meio: Paulo; Casimiro; Armando; Chiquinho "Pimenta"; um loiro irmão do outro ... e depois, não conheço mais ninguém;

- fila da esquerda: Chiquinho; Fátima; Casimiro; ... Marito (de colarinhos) e o penúltimo, o Fernando "Pingas";

- mais à esquerda, ainda se podem ver a Fátima "Perpétua", a Alice e dois ciganitos.

Para já, é esta a leitura possível da fotografia, espero vir a saber mais alguns nomes dos quais tenho dúvidas. Se, por ventura, alguém tenha conhecimento da foto ou se conseguir identificar mais alguém, agradeço que o faça.

À distância de todo este tempo, continuo a ter boas recordações dos tempos da minha escola primária. Guardo ainda muito vivas, boas e saudáveis memórias de todas essas vivências. Julgo que são esses os tempos em que somos (ou fomos) verdadeira e genuinamente felizes.

"A memória diminui ... se não for exercitada" Cícero

9 comentários:

Anónimo disse...

ahahahahahah essa foto ja deu muito k falar :P

Ass: botelha menina

Anónimo disse...

ah a loira atras do chico pimenta arriscava a minha mao direita como é a minha irma Fatima :P

manel zé disse...

ó botelha menina

deves estar meia pitosga ... a tua irmã fátima está mas é atrás do outro chiquinho (conforme descrito no post). E tu, onde estavas nesta altura? Eras talvez alguma pevide ;)

bjs

Isabel Fontes disse...

Uma verdadeira pérola!
Bem giros e dá para ver a semelhança com os filhos ah...o Casimiro, o filho parece "fotocópia"... e o Chiquinho com a mão no bolso...jeitos que não se perdem! Tu Manel Zé a mesma cara, e o guarda - roupa, espectáculo!

Anónimo disse...

eis o que vejo: simplicidade e cumplicidade... é como o tempo, passa!!!
será que nessa altura se media um gelado com réguas?
ou comia-se as reguadas?
enté.

Bacão disse...

Espectáculo!
É claro que eu não podia estar na foto (pela distância)... mas há aí muito marmanjo fácil de identificar.
Heheheheheeee... do melhor!!!
Onde anda a simplicidade de outros tempos? Muita falta nos fazem no presente!
Abraço:

manel zé disse...

Olá Isabel

sem dúvida que o guarda-roupa é algo que verdadeiramente dá gosto ver. Mas também é engraçado apercebermo-nos de fisionomias que pouco ou nada mudaram ... e os tais jeitos que não se perdem. O tempo passa por nós a fugir!

manel zé disse...

Olá anónimo

simplicidade e cumplicidade, nesse tempo ... muita. Dos gelados pouco me lembro, eram mais "rajás", tipo sumos metidos em covetes que gelavam com um palito inclinado. Quanto a reguadas, apesar de poucas ter comido, na altura era prato do dia. E o tempo lá se passou!

manel zé disse...

Pois é Bacão

a simplicidade de outros tempos parece ter ido e realmente continua a fazer falta no presente. O que nos resta fazer? Mantê-la activa como sempre, reavivá-la cada vez que for possível. A partir daí talvez consigamos que as nossas memórias se tornem lugares comuns. Lugares alegres e confortáveis, onde cada um sinta vontade de lá estar, ou de lá ter estado. Com ou sem tempo.

Abraço