sábado, 27 de março de 2010

A nossa escola, de novo ...

Como é hábito, por alturas da Páscoa, costumam-se arejar as casas, dar uma arrumadela e pôr as coisas na ordem.

Após ter feito isso aqui neste cantinho, devo admitir que, por distração ou por outro motivo qualquer, houveram coisas que me escaparam e às quais deveria ter dado importância.

Por isso, cumpre-me editar aqui um comentário enviado pela nossa conterrânea Nanda, feito no post (artigo) de 28 de Junho de 2008 "Escola Primária de Santa Comba". Vou introduzir o texto na íntegra, tal qual se encontra nesse comentário.
.

"De entre os emigrantes brasileiros que haviam regressado com fortuna, e que por lá aprenderam a dar valor à instrução, contam-se dois: António Maria da Costa e Manuel António Azevedo, cuja memória ainda hoje está bem viva na tradição oral das terras que receberam os seus legados.

Pelo montante destaca-se o legado de Manuel António de Azevedo, natural da aldeia de Roios, concelho de Vila Flor, falecido em 27 de Março de 1893, na cidade do Porto. Os seus testamenteiros ficaram com a obrigação de mandar construir uma escola feminina, em Vila Flor, e duas escolas, em Santa Comba da Vilariça, para no final as entregarem às respectivas juntas de paróquia. Eram, conforme as plantas, arquivadas no IAN/TT43, construções que respeitavam as normas pedagógicas e higiénicas em vigor: espaçosas, arejadas e iluminadas.

O edifício escolar de Santa Comba da Vilariça foi construído em terreno adquirido a um particular, pelo valor de 409$400 reis. Como era destinado para os dois sexos, tinha duas salas de aulas com uma habitação para o respectivo/a professor/a, como mostra a planta apresentada de seguida:

(Não chegou a imagem da planta com a seguinte legenda: Figura 2 - Planta da casa da escola do sexo masculino e feminino de Santa Comba da Vilariça 1893)

As escolas, mandadas construir com o legado de António Manuel de Azevedo, tinham todas as condições para serem construções sólidas e robustas.

Prova do que acabámos de afirmar é a escola, mandada construir para os dois sexos, em Santa Comba da Vilariça, que com mais de mais de um século de existência, ainda hoje se encontra em razoável estado de conservação, como mostra a forografia, que reproduzimos a seguir, continuando a cumprir os desígnios da sua criação" (Também não chegou fotografia nenhuma).

Peço desculpa à Nanda por só agora vir ao de cima este seu interessantíssimo comentário, no entanto, se quiser enviar a planta e a foto que lhes são relacionados, com todo o gosto as colocarei aqui.

sábado, 20 de março de 2010


Se pelo sonho é que vamos, se o sonho comanda a vida, se por tudo isso o mundo pula e avança, então por que não nos juntamos e vamos jantar?
Agosto passado, quinta-feira antes da festa, três amigos fomos jantar e de repente lembramo-nos: e se começassemos a amadurecer a ideia de organizar um jantar entre os amigos da terra? Essa foi a semente!
De lá para cá, temos vindo a conversar uns com os outros e outros com uns, e aperecebemo-nos que era uma ideia que tinha pernas para andar, visto que as saudades da terra e a vontade de encontar amigos é partilhada por todos.
Dessa feita, concordamos que este sítio seria o melhor veículo para transportar a mensagem. Não se trata de um convite, de uma organização ou do que quer que seja. Trata-se única e simplesmente da vontade de unir pessoas amigas que se querem reencontrar, recordar, reviver e partilhar saudades comuns. Por isso, tal como este espaço, a adesão está aberta a todos aqueles que queiram juntar-se.
Concluiu-se que, esse dia, quinta-feira antes da festa, seria o melhor dia, uma vez que muitos conterrâneos se encontram na aldeia nessa altura. Já somos meia dúzia deles e muitos mais hão-de aparecer. Mais tarde, será posto um link no blog, onde constará os nome dos inscritos e a as futuras actualizações.
Por isso, se estás interessado em juntar-te àquilo que para já lhe vamos chamar de "jantar dos amigos da terra", podes enviar uma mensagem para o mail do blog.
seródio