Montaria ao Javali
... todos se apressam em chegar-se à frente para, de navalha em riste, atacar os nacos mais apetecíveis. Além da carne assada, do mata-bicho constava ainda: pão, bolas (das nossas),presunto, queijo, nozes, sumos e vinho.
E obviamente, todos quiseram uma canja quentinha para acabar de reconfortar o estômago.Aguardava-se o sorteio das portas e ia-se confraternizando, revendo velhos amigos e contando outras façanhas.
Chegado o sorteio, cada caçador era chamado e dirigia-se à organização de onde retirava um envelope com um número. Depois de visto o número, a curiosidade levava-nos novamente a espreitar a mancha para assim vermos a nossa posição.
Visto o número, cada caçador dirigia-se à respectiva armada que o iria levar à porta destinada.
Rego-do-Souto acima, lá seguiram as armadas cada uma com seu destino.
Na paisagem, viam-se lá atrás, montes de Benlhevai.
Como a minha porta se encontrava quase no limite da mancha e logo no local onde entraram duas matilhas, após a passagem destas logo deduzi que a montaria para mim estaria feita.
Apesar de tudo não foi má, mas nada que se comparasse com o ano passado, onde se capturaram 11 peças.
Enquanto se rematavam 3 dos javalis, iam-se vendendo umas rifas para sortear o outro. Sorte que acabou por calhar a um caçador de Sampaio.
No interior do salão, encontrava-se já posta a mesa para dar de jantar aos caçadores.
Em saudável convívio, caçadores, matilheiros e outros colaboradores, finalizaram então este comprido e agradável dia.
Apesar de ainda não ter feito muitas montarias, ainda não vi nenhuma com as condições da nossa. E esta conclusão pode também ser escutada nos comentários que outros caçadores vão fazendo: boa organização, boas condições, espaço à farta para estacionamentos e o mais importante: tem havido sempre recos.
Resta-me concluir com agrado, o facto de alguns conterrãneos nossos, mesmo não sendo caçadores, participaram com muito agrado nesta actividade, sentido algum orgulho por dela fazer parte.