Moinho da Ferradosa
Nós sabiamos que era por ali.
Numa manhã de um acostumado dia quente de Agosto, o Paulo e eu tinhamos finalmente encontrado o moinho da Ferradosa
Por tanta vez que passei por ali à caça, nunca o tinha visto. Não se vê!
Numa manhã de um acostumado dia quente de Agosto, o Paulo e eu tinhamos finalmente encontrado o moinho da Ferradosa
Por tanta vez que passei por ali à caça, nunca o tinha visto. Não se vê!
Ensombrado por todas aquelas árvores, ele lá está. Parado. Cansado de tanto moer.
Pela sua enorme estrutura, terá sido um engenho com grande actividade.
E se era assim tão grande, teria que ser servido por uma significante corrente de água.
Acho que ouvi dizer que o ribeiro da Ferradosa nunca seca.
É capaz que não corra, mas pelo que vou vendo, ao longo do seu curso vão-se encontrando poças de água e muitas zonas húmidas.
É óbvio que sem a ajuda do Zé Bernardo teriamos levado mais tempo a encontrar o moinho.
Sabendo da nossa intenção, logo se prontificou para nos acompanhar na descoberta.
E ficou tão entusiasmado como nós!
Numa fotografia que ainda não vai aqui, poder-se-á ver mais tarde, uma das paredes do moinho
.Aliás, uma parede "esborralhada" por alguma trovoada.
Esta é a saída por onde a força da água fazia mover o moinho. Não o parecendo, é muito maior do que parece.
O meu avô lembrava-se deste moinho trabalhar. Também por isso, a minha curiosidade aumentou.
E desde já, acho que é um belíssimo passeio.
2 comentários:
isso não dá para privatizar!.... e ainda bem!!!
abraço
A melhor maneira de o privatizar é torná-lo nosso, enraizá-lo e perpetuá-lo para outros que hão-de lá ir ... apreciar memórias de outros tempos, dos nossos avós, herança agradavelmente recordada.
abraço
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